MÁRMORE / SÉCULO XX
O livro de Jó inicia-se destacando o seu caráter. É descrito como um homem abençoado e que mantinha uma profunda intimidade com Deus. O elogio do Senhor a Job desperta a inveja de “satanás” (“Adversário”) a sugerir que Job servia a Deus simplesmente porque Deus o protegia. Deus retira a proteção de Job e autoriza o anjo a tirar-lhe os bens, os filhos e a saúde física (mas não a vida). Apesar das difíceis circunstâncias, Job não amaldiçoa a Deus, mas sim ao dia do seu próprio nascimento. E, embora se angustie, não acusa a Deus de injusto. Sua miserável condição terrena é simplesmente a vontade de Deus.
De acordo com os relatórios das obras da Catedral da Sé, JÓ é, “o símbolo da esperança na ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo”.
O anjo aponta para o céu, de onde vem a esperança da ressurreição.
Escrita em latim: “Eu sei que meu Redentor vive e que eu ressuscitarei no último dia” (Job: XIX 25, 26).
Autor: Francisco Leopoldo e Silva (*Taubaté SP, Outubro 10,1879 – +São Paulo SP Nov 8 1948)
Escultor paulista, frequentou a Academia de França e teve aulas com o escultor italiano Arturo Dazzi (1881-1966) no Instituto de Belas-Artes, em Roma. Suas principais obras integram o acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo, SP.